Ata da Assembleia Local do SEPE Regional 2 - Dia 21-05-2014
Marcada para as 10h, começou 10h30.
Na mesa: Guilhermina Rocha e Diego Felipe (da direção), Sílvio Correa e Bruno,Rodolfo (da base). Esta ata foi redigida pelo Bruno.
Número de participantes 58 pessoas
Informes
Sobre a direção:
Ausentes: Oswaldo trabalhando no particular; Jalmir foi para o Conselho Deliberativo;
Edmilson relatou algo confuso de ter ido ao Degase; Edneia (é este o nome dela?)
nunca apareceu para nenhuma atividade; Dona Regina foi para reunião dos
aposentados.
Presentes: Guilhermina (que está de licença maternidade até julho), Diego, Denise, e
o funcionário Marcelo
Sobre a sede da regional:
Marcelo tem tido problemas de ordem de saúde recorrentemente, e apresentou
atestados; não podendo assim ficar de plantão na sede, como faz regularmente;
Assim, ficou encaminhado que uma chave da sede da regional fique com Silvio, além
dele, existem chaves com D.Regina, Jalmir, Oswaldo, Denise e o Marcelo. No entanto,
a indicação é para que preferencialmente a direção fique na sede no lugar das
ausências. Especialmente componentes da direção que não possam estar correndo
escola ou em atividades muito desgastantes.
Nataniel informou: sobre a questão de vigilante e alteração de função no contracheque
(detalhou na avaliação).
Informes do Comando:
A regional 2 abrange em torno de 450 escolas, e até agora fizemos visitas em torno de
100 escolas. A 5 CRE tem sido mais resistente devido ao desfecho do ano passado, e
a argumentação na abordagem tem sido em torno disso. A 6 CRE tem sido melhor. A
8 CRE ainda estamos com dificuldade de circular por desconhecimento, provável foco
na próxima semana. 4 CRE com a mesma questão (sugestão para Luiz Carlos ajudar).
Protocolo de visitas resolvido desde o inicio da greve: Centralização na sede para
corrida nas escolas para organização dos roteiros e controle das visitas.
Marcelo informou que Cristian abriu mão do reembolso do combustível.
Guilhermina informou que a resolução do Central também está afetando a
redistribuição de verba para as Regionais, com o argumento de fundo de greve. E não
está tendo verba para transporte e comida, o que atrapalha o andamento da greve,
devido à redução no orçamento das regionais. Encaminhamentos quanto a isso:
- reembolso somente conforme a resolução da Assembleia, que diz respeito ao
Comando e à corrida às escolas.
- Prestação de contas da greve, da regional.
João Marcelo informou que esteve presente no comando de greve geral. Entre os
debates, houve questões em torno de “atos festivos x mais discursos”; que tenham
bandeiras e faixas; os carros de som nunca vão ate o final do ato.
Bruno fez um esclarecimento quanto ao uso do carro de som, devido ao trabalho que
fez no ultimo ato, de controle de entrada e saída de pessoas. De acordo com o
pessoal que trabalha no carro, já havia estourado o tempo de aluguel.
Diego informou sobre problemas com entrada nas escolas. Muitas vezes somos
barrados por conta de a gente conseguir resolver duvidas de profissionais que quase
estão em greve.
Avaliações
João Marcelo: “a greve não começou”. “Estou esperando a greve começar”. Esta
greve é de marcar posição político-partidária.
Karen Pacheco: a adesão está acontecendo com qualidade. Não há recolhimento de
estatística nas visitas por nós, como têm feito algumas direções regionais. “A greve já
começou faz tempo”. Há visibilidade do movimento devido à Copa. “Os governos não
estão preocupados com as crianças em casa, e sim, com os profissionais na rua”. A
base está pressionando a direção do sindicato constantemente.
Shirley Rodrigues: ratifica a fala da Karen. A greve é uma outra greve. Já sabemos
qual é nossa posição quanto à judicialização da greve, quanto à direção do sindicato,
barrando manobras. “Greve é uma construção” permanente.
Denúncia sobre a 5 CRE: a direção de sua escola repassou uma mensagem da 5
CRE, sobre corte de ponto. Documento de 11 de abril. Ass. Sheila do DGRH.
Esclarecimento feito por Diego: no estado há código 61, e nem isso dá garantias. No
município, nem código.
Proposta da Guilhermina: resposta imediata da Regional. Quanto à mensagem da 5
CRE.
Sílvio Correa: proposta de continuidade da greve. Temos visto apoio da população,
com depoimentos espontâneos. A mídia omite as informações reais sobre o
movimento. O ano passado foi da mesma forma – terrorismo! Temos diretrizes no
movimento. Como assim o momento não é propício? Não vai ter copa é simbólico.
Façamos a união do movimento da educação, percebendo o conjunto das outras
redes. Tem que conversar, tem que informar os colegas. Natanael: foi transferido de Campos, vigilante sem adicional noturno, nem de risco de
vida. No congresso nada foi aprovado para funcionário, esteve presente como
delegado. Na greve, é preciso ter uma pauta especifica para os funcionários. Os
terceirizados não podem parar, e como resolver isso? Seu contracheque foi mudado
para zelador, o que trouxe diversos entraves para seu ofício, que é de vigilância.
Indicação para este caso de funcionário: adicional noturno, periculosidade e risco de
vida, e alteração no contracheque de zelador para vigilante. Antes era vigilante e foi
mudado para zelador. Que o jurídico do SEPE também acompanhe estes casos.
Guilhermina Rocha: veio por conta do “cadê a Guilhermina?”. Não pode haver
devaneio de diretor que não quer greve. A assembleia é soberana, unificada. Avalia
que a greve não devia ser unificada. Não há outro tempo para fazer greve, é agora.
Não temos data-base. “A direção do SEPE é frouxa”, permitindo que a base-oposição
tome conta do movimento. “Se tem dinheiro pra copa, tem que ter dinheiro pro povo!”
A greve tem que continuar! “É preciso ter ambulância na passeata”. Não temos que
negociar com Fux. É preciso definir a negociação e a pauta, especificamente e direto
sobre condições de trabalho.
Diego Felipe: “a pressão precisa ser feita com fato político”. Especialmente no
momento de Copa. É preciso continuar com as atividades pela regional. Na semana
que vem, antes da assembleia. Não se concentrar no pessimismo. “O estado dá força
pro município” e vice versa.
Proposta: ato antes da assembleia, atos na regional 2.
Adendo da Guilhermina: indicação de ato em volta do Maracanã. “No país do futebol, a
educação é tratada como segunda divisão”.
Adendo da Karen: “a gente vem aqui pra aprender”. Como agilizar o afastamento do
Edimilson e Oswaldo?
Fátima Lima: é legitimo questionar sobre o afastamento as pessoas. É preciso avaliar
o que essa greve representa para os profissionais que não estão aderindo. Perdemos
a unificação do Plano; é difícil transformar o pensamento desse pessoal, pois pensam
que não ganhamos nada; mas a prefeitura foi exposta. Não temos nada ainda neste
movimento, é preciso continuar. Temos recesso, temos copa, é preciso negociar logo.
Temos que sinalizar objetivamente, em panfletos e atos, e de como o “não vai ter
copa” afeta a educação e a população. É preciso demarcar o movimento com ações
objetivas.
Proposta: ter cuidado com a pauta do movimento, tem que escolher as prioridades e
os eixos desta greve que nos unifica.
Viviane Rodrigues: sinto-me contemplada pela fala da Gui. Está ainda refletindo sobre
o momento de greve. “Estamos precisando de estratégias para manter o movimento”.
“A única voz que tem existido na greve é o coletivo independente”. “Continuamos com
o mesmo problema da falta de informação. A reorganização da rede ano que vem é
que ira unificar a rede. Tenho slides prontos sobre os gastos e que é preciso mostrar
para a população nos atos, para além dos panfletos.” Proposta: que o Conselho Deliberativo cumpra o que foi aprovado.
Luciene Blese: comentou de sua preocupação com o companheiro Luiz Carlos. Sobre
adesão e sua participação no movimento.
Raquel: comenta sobre a EM Irma Zelia e o desânimo com a greve. Tivemos que repor
horas. Como é reposição de merendeira? O ânimo voltou com a corrida que o
Comando da regional fez por lá.
Proposta: Foco na reposição e Reajuste, na pauta. Reposição é de conteúdo. Não
deve ficar na mão da direção e deve ser de conteúdo.
Adendo do Sílvio: a proposta de reposição na mesa de negociação já! Foi aprovado na
última Assembleia regional e no Conselho, e não foi dito na Assembleia Geral.
Thiago Barbosa: “qual deve ser o foco nos argumentos da greve? – a educação de
qualidade: condições de trabalho”. Valorização profissional. Climatização não está
sendo cumprida. Aumentar Sodexo. Questiona João Marcelo sobre greve não ter
começado e porque ele tá correndo escola.
Denise Oliveira: “as greves e a Copa estão se confundindo e misturando”. Pouco
importa os partidos. Os “independentes” estão engajados em direcionar a categoria, e
não em ganhar eleição. Essa briga não é da direção do sindicato, é nossa, da base.
Minha dignidade não tem salário que compra! No estado nem há sodexo.
Proposta: Confirmação na pauta de “uma matricula, uma escola”!
Marta: 3 posicionamentos – a negociação é ponto chave, que não está ocorrendo. Até
quando iremos esperar? O corte de ponto irá influenciar o movimento.
Proposta: Temos que ir pra frente da prefeitura, sim. Negociação, dinheiro e Horário
Complementar. É preciso deixar as coisas evidentes para a categoria.
Thaiane Alves: motivos de sobra para a greve! Pergunta a Viviane sobre sua posição,
no qual a mesma responde “sou contra a greve, mas estou em greve numa matrícula”.
Temos qualidade dos argumentos. A regional 2 é que mais trabalha, apesar e/ou para
além da direção. O melhor momento é agora!
Proposta: Reforçar as plenárias dos funcionários; precisamos ir pra rua.
Luiz Carlos: comenta sobre suas reflexões do movimento. Em especial, quanto às
unificações da greve. É preciso informação para a categoria. Cada um precisa ter
consciência. É contra como a greve tem sido conduzida. É preciso estar preparado
para a greve, pois o corte do ponto é estratégia principal dos governos. Ainda não vê
os objetivos da greve, de forma clara.
Resumo das propostas aprovadas:
- continuidade da greve (6 abstenções, nenhum contra);
- ato unificado numa sexta, no maracanã, todos de preto, com assembleia, começando
mais cedo 10h, para o ato ser mais cedo, “No país do futebol, a educação é tratada
como segunda divisão”;
- que o Conselho Deliberativo cumpra o que foi aprovado;
- panfleto sobre não aplicação de recursos da educação na educação, pelo SEPE,
com indicação, para ajudar na elaboração, de Fátima e Viviane;
- levar para a mesa de negociação que é inegociável que a reposição seja de
conteúdos para docentes, debatida entre os profissionais grevistas; e que funcionários
não repõem.
- “cavar” negociação com os Executivos e com a Fazenda;
- a categoria precisa de prazo e foco: destaque para o reajuste antes da Copa, dentre
os eixos centrais; e que seja antes do dia 12-06! Ninguém volta na volta do recesso...
- que o Central devolva o desconto indevido equivocadamente feito as às regionais;
- para funcionário vigilante: adicional noturno, periculosidade e risco de vida, e
alteração no contracheque de zelador para vigilante. Que o jurídico do SEPE também
acompanhe estes casos;
Específicas para a Regional 2:
- reembolso somente conforme a resolução da Assembleia, que diz respeito à
organização das ações na sede, com o Comando e à corrida às escolas. Nada será
reembolsado sem seguir o protocolo de corridas às escolas aprovado;
- imediata prestação de contas da greve, da regional;
- resposta imediata da Regional quanto à mensagem da 5 CRE sobre corte de ponto;
divulgação desta resposta para todas as regionais a para o nível Central, para
multiplicar;
- colocar faixas nos viadutos, na estação do metrô da Pavuna, estação de Madureira,
e de Deodoro;
- ato em Madureira: 8h visita à E.M. Ministro Edgar Romero, 9h concentração em
frente à escola, assembleia 11h no Sindicato dos Químicos, dia 27-05.
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